Friday, July 26, 2013

Mariazinha

Esta música tem um refrão que sempre me confundiu, porque a história de Marta e Maria não é esta, ou é até um pouco ao contrário.

No entanto, gosto imenso dela e fica aqui hoje, a propósito de uma notícia que ouvi, que referia que Portugal é o país da Europa com mais mulheres doutoradas. Pode parecer que não serve para muito, mas serve. O futuro só será diferente se (também) as mulheres tiverem cada vez mais instrução.

Há quem já diga que eu sou uma chata com esta coisa das mulheres, mas é mesmo uma coisa em que acredito, que a tal "vontade, justiça e igualdade" de que a música fala têm de chegar a todo o lado - a casa, ao trabalho, aos namoros. Ou nada feito. Mas isto muda. Em surdina, mas muda.

Thursday, July 25, 2013

É um daqueles dias

Estou a precisar de férias, ó se estou, é a conclusão de hoje. As parvoíces acumulam-se e atingem níveis históricos.

1ª parvoice - depois de trabalhar toda a manhã numa apresentação, perdi o ficheiro. Perdi mesmo, não está com outro nome, nem nos temporários, nem sei lá o quê. Portanto, estamos numa tarde de repetição.

2ª parvoíce - graças à humidade com calor urbano, ainda não deixei de ter de por a bomba da asma todos os dias. Além da que uso sempre, tenho uma que uso quando a pieira aperta, intercalada com a outra. É daquelas onde se mete um comprimido, que depois a máquina perfura. Agora, adivinhem o que eu aspirei hoje com toda a força? Um comprimido de Imodium. Uma coisa é certa, os meus pulmões não vão ter diarreia.

Monday, July 22, 2013

Os testes psicotécnicos não prestam

Depois de uma semana em que me aconteceram uma série de coisas boas (revi amigos de longa data que não via há imenso tempo, estive com a família e os amigos no aniversário do M., fui finalmente à praia) a par com um correria louca de tarefas, reuniões, mails, telefonemas (onde coisas muito importantes ficaram mais uma vez pendentes, porque se meteram urgências à frente), fica-me - mais uma vez - a dúvida:

- Porque é que eu não posso ganhar a vida a fazer aquilo em que sou mesmo boa, que é estar com a família e os amigos a conversar, conversar, conversar?

Wednesday, July 17, 2013

O que é que fizeste ao cabelo, que está tão giro? - recado para a titi

Minha amiga F., como é que não me fizeste esta pergunta ontem, ao vivo? Tinha dado para mais uma hora de conversa... 

Bem, a verdade é que não fiz nada de especial além de deixar crescer, mais as madeixas do costume. Madeixas faço há uma data de anos e não me sinto nada a enganar-me a mim própria, até porque - se me trazem elogios na net - valem cada cêntimo que custam.

Agora, o que me deixou verdadeiramente impressionada foi:

a) saberes com exatidão a última vez que nos vimos. Mas vá lá, nesta tens desculpa, razões médicas, pronto. Eu lembro-me do sítio, o que já não é mau.

b) como, mas como, é que te lembras do momento exato em que nos conhecemos? Há para aí duas ou três pessoas no mundo das quais eu me lembro desses momentos exatos (e nenhuma delas é o meu marido, aviso já). 

Eu falo com alguma frequência de ti a terceiros (ainda hoje, ao almoço - "tenho uma amiga que há muitos anos que dá aulas no P. de B..."), estás imensas vezes presente nas conversas cá de casa e estou verdadeiramente chocada por não me lembrar nada de te ter conhecido e de não ter noção nenhuma de que não nos víamos desde 2011 (!!!). Mas quero muito retirar daqui alguma coisa de bom: para mim, a tua amizade é uma espécie de conversa contínua, sem princípio nem grandes interrupções (claro que estás proibida de por esta frase no Facebook acompanhada de animais ou corações).

E, já agora, também fiquei com uma pergunta por fazer: já leste alguma coisa da Dulce Maria Cardoso? Adoro a maneira dela escrever, adoro mesmo. O pior é serem tão tristes os livros. Não consigo parar de os ler, mas não retiro prazer da leitura.