Friday, April 29, 2011

Bons princípios

Hoje saí cedinho para uma reunião, mas a R. já estava sentada no sofá a tomar o pequeno-almoço e a ver desenhos animados. Perguntou-me:
- Onde é que vais com essa camisola?!

A camisola em questão é uma t-shirt nova que a minha irmã me ofereceu às riscas, manga curta em folhos, que achei fresca e original. Pensei: "Mau, não me digas que já estamos nesta de criticar a roupa que a mãe leva..." E respondi, já na defensiva:

- Para a escola. Porquê?
- Porque essa camisola é tãããão gira.

E assim se lava a alma de uma mãe logo pela manhã :-)!

Tuesday, April 19, 2011

Dantes era o São Pedro...

Ontem, vínhamos na estrada e começámos a apanhar mau tempo. Começam os relâmpagos e diz o A.:
- É o Picachu, ele é que manda relâmpagos!

Thursday, April 14, 2011

A fantasia e a realidade confundem-se...

Hoje tive uma aula particularmente difícil com os meus alunos, em especial com um grupo de meninas que não há meio de se interessar por nada. Depois de vários momentos de conversas paralelas, que chegaram ao ponto de uma estar a mostrar a outra uma roupinha que tinha comprado, em vez de estar a fazer o trabalho que estava a decorrer, tive uma fúria e dei-lhes um sermão gigante. Que, felizmente, surtiu efeito.

Quando vinha para casa, liguei à R., que está a passar estes dias em casa da avó. Perguntei-lhe o que tinha estado a fazer e quando ela me disse que tinha estado a dar uma aula aos peluches, respondi-lhe. "Olha, R., também eu..."

Friday, April 8, 2011

Fora com os pandas...

Ontem, foi dia de trazer da escola os dossiers do 2º período. Estava a ver o do A., que andou a trabalhar os meios de comunicação. Um dos trabalhinhos tinha uma televisão, onde eles tinham de dizer uma frase e desenhar o seu programa favorito. Qual era a frase? "O que eu gosto mais de ver são as notícias"...

Monday, April 4, 2011

Lógicas irredutíveis

O A. tem andado intrigado com tudo o que tem a ver com a morte. O facto de adorar dinossauros e de estes estarem extintos e só restarem ossos e fósseis ainda aumenta mais a pressão sobre o tema. Um destes dias, enquanto eu lhe dizia que tinha de comer para crescer, ele respondeu:

- Eu não quero crescer, porque depois fico velhinho e morro.

Confesso que fiquei sem grandes palavras e estava à procura de uma resposta adequada, quando ele acrescenta:

- Mas, se não comer, morro à fome, não é?

Lá está.