Hoje estava a pensar no 25 de Abril e lembrei-me deste poema, que digo muitas vezes ao A. e à R. E pensei na liberdade de podermos ser cada um de nós e dizer sempre o que pensamos sem pressões de patrões, sem religiões, sem partidos - independentemente de podermos ser funcionários, religiosos ou filiados, se quisermos e pudermos. Pensei na liberdade de podermos ser verdadeiramente independentes. E acho que ainda não chegámos lá.
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Impressão Digital, António Gedeão
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.
Friday, April 24, 2009
Friday, April 17, 2009
Provas destas é que a PJ precisava
Nem de propósito, tinha eu acabado de escrever o último post e já o A. me tinha pintado a porta da cozinha com o marcador verde. Vai daí, pu-lo de castigo na cama. Fui para a cozinha lavar a porta e aparece a R.:
- Mamã, o A. saiu da cama!
- Saiu? Como é que ele saiu?
- Não sei, mas está aqui ele para provar!
- Mamã, o A. saiu da cama!
- Saiu? Como é que ele saiu?
- Não sei, mas está aqui ele para provar!
Tenho um anjinho da guarda e dou-lhe muito trabalho
Frase dedicada ao A. e à R., depois de a ter ouvido numa música hoje.
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